Administrador migrou para a consultoria de TI em busca de uma carreira cujo maior atrativo era a ausência de respostas fáceis e a necessidade de criar soluções personalizadas para os clientes
Por Lozinsky Consultoria
Wagner Marques cursou a graduação de administração de empresas e seguiu na área até conhecer a Lozinsky Consultoria. Desse encontro nasceu uma relação de confiança e aprendizagem que o levou a deixar o departamento de processos da empresa na qual trabalhava e assumir-se consultor… de tecnologia.
Neste terceiro episódio da série “Voz da Lozinsky”, Wagner fala sobre os motivos e os caminhos dessa transformação, relembra histórias de destaque na carreira e destaca os aspectos que o mantém motivado e em constante crescimento na condição de consultor.
Como foi sua chegada à Lozinsky?
Wagner Marques: Sou administrador de formação, mas estava sempre envolvido em projetos na área de TI. Em 2015, participei de um grande projeto transformacional conduzido pela Lozinsky Consultoria. Os sócios-fundadores Renato Maio e Sergio Lozinsky enxergaram em mim competências que nem eu mesmo era capaz de ver. Na época, parecia óbvio que um consultor nesse setor deveria ter formação em TI, mas essa é uma das competências que se aprende atuando na Lozinsky: nem sempre as respostas óbvias trazem o melhor resultado. Fui convidado pelo Renato para integrar o time em 2017 e aceitei de pronto. Hoje não me enxergo em uma carreira diferente.
Em termos profissionais, quais responsabilidades foram/são as mais desafiadoras como consultor?
Wagner: Nada na Lozinsky é pouco desafiador. Geralmente somos contratados para lidar com assuntos que os clientes não conseguem resolver sozinhos, mesmo conhecendo profundamente o próprio negócio. Para mim, o mais desafiador foi justamente esse caráter tailor made das abordagens. Cada problema de cada cliente é único e as soluções e respostas são pensadas sob medida, encaixadas perfeitamente como os blocos de construção de uma pirâmide. Além disso, toda construção é coletiva, pegando carona na diversidade de competências do nosso time, discutindo e exaustivamente pensando em respostas personalizadas para cada questão. Isso exige pensar fora da caixa e submeter tudo a um raciocínio lógico e científico. Nada de “metodologias empacotadas” – o que interessa para nós é o resultado, nos comprometemos profundamente com ele a cada projeto.
Você pode relatar um case particularmente inovador ou complexo no qual você atuou? Qual era o problema e como foi resolvido?
Wagner: Lembro de um projeto em uma organização com uma arquitetura de sistemas complexa e pulverizada, oriunda de diversas aquisições de empresas ao longo do tempo. Nessa condição, as empresas geralmente crescem desorganizadas e acumulam pequenos problemas, que se multiplicam em escala com o tempo. A situação se agrava muito quando a estratégia é expandir por aquisições, pois a cada compra novos sistemas e tecnologias são incorporadas sem que sejam necessariamente acompanhadas por um esforço da TI para “organizar a casa”. Não era diferente nessa empresa em questão. Além disso, a TI existia com um escopo muito reduzido ali, tanto em abrangência de serviços quanto em headcount. Como implementar uma transformação total na arquitetura tecnológica de uma organização e, ao mesmo tempo, formar e estruturar a TI para suportá-la? Tivemos que auxiliar o cliente a desenvolver parcerias com fornecedores estratégicos, estruturar a TI do ponto de vista de posicionamento estratégico junto ao negócio, contratar um time para lidar com o dia a dia e implantar os projetos requeridos pelo plano. Em paralelo a tudo isso, realizar um diagnóstico e construir um plano para entregar o que o negócio esperava da TI. Esse é outro diferencial da Lozinsky: somos comprometidos com a entrega junto aos clientes, o que envolve, além da concepção e papel consultivo, arregaçar as mangas e ajudar a executar.
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O que o motiva a seguir trabalhando com a Lozinsky?
Wagner: Sem dúvida nenhuma o desafio. Tenho a sensação de viver um crescimento profissional real a cada projeto. Além disso, o ambiente voltado ao aprendizado, que é sempre promovido pelos sócios-consultores. Eles são muito acessíveis – é comum ter o Sergio à mesa para discutir as questões dos clientes.
Como você vê o cenário da TI como ferramenta estratégica nos próximos anos no Brasil? Qual o papel da transformação digital nesse cenário?
Wagner: Os desafios do mercado como um todo vão exigir, como meta de sobrevivência, que as empresas considerem a TI de forma mais estratégica. A velocidade de transformação dos setores, transformação do perfil dos consumidores e aumento da utilização de tecnologias disruptivas tornarão cada vez mais indispensável pensar o negócio e a TI de forma conjunta, como uma perfeita simbiose. No Brasil, em especial, as empresas ainda enxergam a TI como uma fornecedora e administradora de soluções corporativas para o negócio. Ou esse modelo morrerá nas organizações, ou morrerão elas. Nesse sentido, a transformação digital é uma poderosa ferramenta impulsionadora, que exige mais que acrescentar novas tecnologias ao negócio. É preciso repensá-lo como um todo.
Como você enxerga o trabalho na Lozinsky Consultoria para o seu crescimento profissional e pessoal?
Wagner: Toda profissão exige uma busca pessoal e contínua por conhecimento e aprimoramento. Para um consultor, isso é vital, imprescindível. Você é tão bom quanto o conhecimento que detém e todo bom consultor deve ter um perfil autodidata. A Lozinsky oferece a matéria prima primordial para fomentar essa busca por aprimoramento pessoal, com experiências desafiadoras e enriquecedoras em empresas de setores, culturas e perfis distintos. Além disso, a multidisciplinaridade, perfis e conhecimentos variados do nosso time permitem visões diferentes, que enriquecem muito o processo. Se você souber aproveitar, é como estar em um MBA ou mentoria contínuos.
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Série “Voz da Lozinsky”: a guinada na carreira de Rodrigo Lagranha
Série “Voz da Lozinsky”: os desafios da transformação de Priscila Freire